No combate à violência, até que ponto o policial deve interferir no cotidiano escolar?

Início » Blog » Temas de Redações » No combate à violência, até que ponto o policial deve interferir no cotidiano escolar?

O tema abaixo foi da prova da PM de São Paulo do ano de 2014 para Tecnólogo de Administração, sob a organização da banca VUNESP

Por: | 2017-10-11T16:07:22+00:00 23 de maio de 2016|Temas de Provas Anteriores, Temas de Redações|

A equipe do Redação Perfeita apresenta mais uma proposta aos candidatos às diversas instituições da Polícia Militar do país. A hora é de manter o treinamento ativo e dissertar sobre assuntos que são discutidos na área de segurança. O tema abaixo foi da prova da PM de São Paulo do ano de 2014 para Tecnólogo de Administração, sob a organização da banca VUNESP.

 

Textos de apoio:

Texto 1

A violência tem afligido as escolas no Brasil, especialmente as públicas. Trata-se de um problema social que requer o envolvimento do governo, da comunidade escolar e de toda a sociedade para solucioná-lo. O Ministério Público tem defendido a presença do policial na escola como uma possibilidade de resgate da segurança e melhoria da convivência no ambiente escolar.

Apesar de nem sempre a participação da polícia na escola se bem vista pela comunidade, diretores e policiais concordam que um policial no meio escolar pode ser importante para o combate à violência e para a promoção da cidadania, principalmente quando há um relacionamento de amizade e confiança entre a polícia, os educadores, os alunos e os seus respectivos pais.

(Edna Santana, Levy Santana, Diogo Lima, Atuação do Policial no combate à violência escolar. Adaptado)

 Texto 2

Em geral, quem defende a presença da polícia nas escolas argumenta que é a única saída para conter a violência que existe no entorno (e às vezes dentro) delas. No entanto, há quem considere que  a questão pode ser resolvida por meio de outras ações de longo praz, que envolvam toda a comunidade e estejam voltadas à criação de um ambiente melhor.

Nessa perspectiva, propõe-se pensar em como rondas escolares podem ajudar a proteger a população, sem a necessidade de trazer os policiais para dentro das salas de aula.

Segundo Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade estadual de Campinas(Unicamp), a presença militar só deve ocorrer em casos extremos. Para ela, conflitos como uma briga ou um furto em sala de aula devem ser tratados apenas por educadores.

(Elisa Meirelles e Wiellington Soares, Nova Escola, HTTP://zip.net.bymPhW. Adaptado)

 Texto 3

 O PROERD (Programa Educacional de resistência às Drogas e à Violência) é um programa educacional desenvolvido com a parceria entre escolar, Polícia Militar e família, em que os professores, alunos, policiais e pais, interagem no processo de ensino e aprendizagem, por meio de atividades extracurriculares, buscando a formação de grupos sociais sadios.

PROERD constitui uma forma de atuação da Polícia Militar em todo o território nacional voltada para a prevenção do uso indevido de drogas e para a prevenção da violência entre os jovens.

Ao longo de três décadas, a presença de policiais militares nas escolas para a aplicação do PRODERD- com eventos que envolvem palestras, oficinas, gincanas etc. – tem contribuído de maneira positiva para formar cidadãos conscientes dos perigos relacionados às drogas e mais atuantes no sentido de construir u a sociedade menos violenta.

(HTTP://www. proerdbrasil.com.br. Adaptado)
 A partir das informações dos textos e de seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo- argumentativo, empregando a norma- padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Tema: No combate à violência, até que ponto o policial deve interferir no cotidiano escolar?

Separamos alguns links úteis para ajudar na elaboração da sua dissertação:

Texto 1: http://abr.ai/1WNk8ot

Texto 2: http://glo.bo/1OJ23zG

Comentários