Depois do Acordo, porém, alguns nomes passaram a ser entendidos como locuções ou expressões, e dispensa-se o uso do hífen. Veja alguns casos
O Hífen é o assunto da nossa pauta desse post! A Língua Portuguesa passou por um acordo ortográfico em 2009, e algumas palavras e expressões foram alteradas. É importante que você esteja atento a elas para não cometer deslizes na redação.
Falaremos sobre os nomes compostos ligados por preposição. Antes do Acordo, eles vinham grafados com hífens.
Exemplo: Ir ao mercado faz parte do dia-a-dia de José.
Depois do Acordo, porém, esses nomes passaram a ser entendidos como locuções ou expressões, e dispensa-se o uso do hífen.
Assim, o exemplo anterior seria reescrito como: Ir ao mercado faz parte do dia a dia de José.
Isso também se aplica às expressões: mão de obra, boca de urna, lua de mel, dona de casa, entre outras.
Outro aspecto importante, que não pode passar despercebido são os nomes das espécies botânicas e das espécies animais. Essas palavras, mesmo depois do Acordo, mantiveram os traços de união. É por isso que continuamos escrevendo “cana-de-açúcar”, “pimenta-do-reino”, “castanha-do-pará”, “gato-do-mato”, “louva-a-deus”.
Ah, mas não se esqueça! Existem algumas exceções de grafias consagradas, segundo a Academia Brasileira de Letras. São elas: cor-de-rosa, arco-da-velha, água-de-colônia, pé-de-meia (no sentido de “economias”).
Dica bônus
Os nomes compostos que empregam o “d’” mantiveram-se com hífen. Por exemplo: queda-d’água, marca-d’água, caixa-d’água, entre outros.
Viu só? Conhecer o Novo Acordo Ortográfico é uma mão na roda na hora de escrever sua redação perfeita e deixar para trás seus concorrentes!
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Colaborou: Luana Magalhães, graduanda em Letras