Já imaginou uma redação impecável quanto à gramática, muito bem desenvolvida, argumentada e concluída, mas com erros fatais de pontuação? Com certeza, não seria uma redação nota 10 ou nota Mil.
Para uma redação estar bem escrita é necessário, além de todos os quesitos fundamentais para uma boa nota, que ela esteja obedecendo criteriosamente os sinais de pontuação.
Mas, afinal, para que serve a pontuação?
A pontuação é a ferramenta que organiza, que sinaliza o texto que será lido, proporcionando ao leitor a capacidade de compreender perfeitamente o que o autor se propôs a argumentar.
De acordo com Evanildo Bechara, a pontuação “é um sistema de reforço da escrita constituído de sinais sintáticos, destinados a organizar as relações e a proporção das partes do discurso e das pausas orais e escritas”.
Portanto, estudar as regras da pontuação se torna primordial para o desenvolvimento de um texto de fácil compreensão.
Um texto em que a pontuação é mal empregada acaba trazendo confusão das ideias, deixando-o ininteligível. Imagine, você deseja passar uma ideia, mas o seu leitor tem outro entendimento?
Por isso, se existe fraqueza em você em relação à pontuação, esta é a hora de começar a entender como ela funciona e como poderá fazer com que o seu texto passe as ideias que você deseja passar.
Se eu lhe perguntasse: Aluno, você gostaria de passar uma ideia que não seja a que você deseja?
Se você respondesse: “Não gosto da ideia de estudar a pontuação”, pensarei, então, que você pode ser um caso perdido.
Mas, se escrevesse assim: “Não. Gosto da ideia de estudar a pontuação”, eu me sentirei à vontade para terminar esse texto com a finalidade de guiá-lo a um futuro promissor em relação à sua redação.
Tudo na vida é questão de pontuação!
Sendo assim, compartilho com você um texto, muito conhecido, que resume a importância da pontuação:
Um homem rico estava muito doente, pediu papel e caneta, e assim escreveu:
“Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.”
Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem ele deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
O sobrinho fez a seguinte pontuação:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não, a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”
A irmã chegou em seguida e pontuou assim:
“Deixo meus bens à minha irmã, não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”
O alfaiate pediu cópia do original e puxou a brasa pra sardinha dele. Assim, ele pontuou:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”
Então chegaram os pobres da cidade. Um deles, sabido, fez a seguinte pontuação:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate? nada! Aos pobres.”
Moral da história: ainda tem gente que acha que uma vírgula não faz a menor diferença!
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- Por Cláudia Jones, jornalista e redatora